Na segunda metade dos anos 80 e começo dos anos 90,

qualquer festa que se prezasse tinha que ter no repertório, em algum momento, os hits "Private Idaho", "Love Shack" e "Legal Tender". O B-52's, grupo que marcou uma época, desapareceu da mídia por mais de dez anos, mas no ano passado retornou à ativa, com os mesmos integrantes, o mesmo jeito divertido de fazer dançar, e críticas igualmente positivas ao seu novo disco e motivo da turnê que aporta no Brasil, Funplex.

A boa recepção ao trabalho, primeiro em 16 anos, colocou Kate Pierson, Fred Schneider, Keith Strickland e Cindy Wilson novamente na estrada. Eles entraram em turnê mundial e chegam neste mês ao Brasil, país de onde saíram aclamados como uma das grandes atrações do Festival Rock In Rio em 1985.

Dessa vez, eles se apresentam no Rio de Janeiro, no Citibank Hall, dia 17 de abril; em São Paulo, no Credicard Hall, dia 18 de abril; e no Teatro do Porto Alegre Country Club, na capital gaúcha, dia 20 de abril.
Pioneiros do movimento new wave, a banda influenciou e ainda é fonte de inspiração a muita gente. Em seu retorno, eles mantêm a alegria e o estilo com que conquistaram o mundo, mas agora com um tom moderno, garantido pelo novo produtor Steve Osborne, o mesmo de Placebo, Kate Perry, New Order, Happy Mondays, Doves e KT Tunstall. No set-list dos shows em solo nacional, estão prometidos, além do repertório do disco recente, todos os maiores hits antigos.
Com sete álbuns lançados, o B-52's foi formado em 1976, na cidade norte-americana de Athens. Em 1979 lançaram o seu primeiro álbum, The B-52s, marcado por ritmos dançantes e senso de humor apurado, no qual se destaca a canção "Rock Lobster".
Em 1990, Kate Pierson trabalhou com Iggy Pop, emprestando gogó à faixa "Candy", e, em 1991, colaborou com o REM, dividindo os vocais de "Shiny Happy People" com Michael Stipe. Em 1991, o B-52's participou do filme The Flintstones, tendo sido responsável pela criação do tema principal da obra de Steven Spielberg.